Celebrando as Mães

Nesse dia das Mães a Celebrar me pediu para fazer uma reportagem mostrando as várias mães que existem, o desafio é grande e é claro que não vamos conseguir citar todas. Afinal, mãe tem de todo jeito. Mas selecionamos quatro que podem ser bem representativas!
Mãe de 5
Lucia Lima Zocolaro é mãe de 5, aham CIN-CO! É tanto filho que houve um tempo que andavam de Van para caber todo mundo! Lucia tirou carteira D para carregar todo mundo pra lá e pra cá.
Ela casou com Ricardo em 2003. A primeira e segunda gravidezes foram planejadas, as outras não. Na ordem de nascimento os filhos são; Rebeca, Daniel, os gêmeos Pedro e Lucas e o caçula José Ricardo.
Aí decidiram parar de ter filhos, mas acredita que hoje ela pensa que poderia ter mais? “ Eu acho que peguei o jeito (rs), teria mais sim, mas fechamos a fábrica”.
Após se dedicar tanto exclusivamente à família decidiu fazer curso de psicologia. Quando deixa os filhos na escola, no período da manhã, também vai estudar. A mãe dela se ofereceu para ajudar fazendo o almoço e aí tudo deu certo. “Minha mãe sempre foi e até hoje é meu braço direito”.
Para Lúcia, ser mãe é … “A melhor escola da vida. A gente aprende a esperar, a ceder. Não ganha dinheiro, a gente ganha em carinho e abraço, recebe declarações de amor. Ter filhos é uma festa.


Mãe de filho único
Liadir Sara Pezatto é mãe do Davi, de 11 anos, fruto do casamento com André. O primeiro filho veio quando ela tinha 34 anos, uma fase que estava bem estruturada na carreira, como advogada, casamento indo muito bem, mas para ela ainda faltava ser mãe. “Fechou algo da minha identidade que faltava, somou a tudo que eu era, somou na minha identidade”.
Davi tem hiperatividade e até hoje precisa de acompanhamento especializado, o que gera custos e tempo. Então, o casal decidiu ter só ele. “Tomamos essa decisão para nos dedicarmos exclusivamente para ele, para que trabalhássemos para que ele pudesse se desenvolver ao máximo” Para Sara ser mãe é…”Um milagre de Deus na minha vida”


Gestante, mãe de gêmeos
Quem diz que só após o filho nascer nos tornamos mães está bem equivocado. A partir do momento que descobrimos que existe alguém crescendo dentro da barriga já nos sentimos assim. Por isso nessa lista de mães não poderia falta uma gravidinha.
Juliana Saraiva está com sete meses de gestação de gêmeos. Ela e o maridão Benhur vão ter um casal logo de cara! Vem aí a Maria Luiza e o Pedro Henrique. Foi uma gravidez planejada e muito desejada, mas nunca passou pela cabeça que poderiam vir dois. “Foi um susto, chorei um fim de semana inteiro, pensava que não daria conta, muita ansiedade. Juntou os hormônios da gestação, eu passei mal por 12 semanas…enfim, fiquei muito confusa”.
Mas aí chegou a hora de fazer o exame para saber o sexo e mais uma surpresa: Um menino e uma menina! “Na hora meu comportamento mudou. Pensei que sou muito abençoada, ter um casal é um privilégio, muito emocionante”
Juliana é mãe de primeira viagem e os gêmeos serão os primeiros netos dos dois lados dafamília, imagina a alegria! “Eu entro no quarto deles e parece um sonho”
A arquiteta é uma apaixonada pelo trabalho. Então, está se organizando. “Já estou tentando pensar e planejar a rotina, mas sei que tudo pode sair diferente, só que para mim é importante já ir planejando, fico mais tranquila” Para Juliana ser mãe é … “Indescritível. Só de falar me arrepia, saber que tenho duas vidas dentro de mim é um milagre de Deus”


Mãe do coração
Grazielly Vilhauva Silva do Nascimento, é mãe de três, Ana Beatriz, Pedro Augusto e Mariana Rafaela. Ela e o marido Ricardo tiveram a primogênita bem novos (hoje Bia já tem 18), Pedro está com 14 e a caçula 12…. Bom, é dela que vamos falar mais por aqui.
Grazi e Ricardo estavam com a vida estabilizada, concursados, estudando doutorado, dois filhos adolescentes, … Até que decidiram ser “Padrinhos Afetivos”. Uma modalidade feita por meio da justiça na qual o casal ajuda uma criança que aguarda por um lar definitivo. Por 9 meses eles levavam a Mari em alguns fins de semana para casa, passeavam, davam carinho e atenção que os acolhidos tanto precisam.
Até que ela foi adotada. Porém, não deu certo a fase de adaptação com a família e a menina voltou para o abrigo. Foi aí que Grazi e Ricardo começaram a pensar em adoção. “Ela voltou a ser nossa afilhada de novo, mas dessa vez pensando em adotar. Interessante o tempo que levou. O período de adaptação durou 9 meses, uma gestação”.
Assim como quando um bebê chega em casa muda toda a rotina familiar, com a adoção não foi diferente. “Como já tinha dois filhos pode parecer que seria fácil, mas não é. Fizemos adoção tardia, quando a criança é mais velha, ela veio com 10 anos. Eu passei por um puerpério diferente, um puerpério com filha grande. É um turbilhão de emoções, de novidades…Todos tivemos que nos adaptar”.
Para Grazi, ser mãe de filhos biológicos tem seus desafio assim como de ter filho adotivo. Mas acontecem de diversas formas, “Uma das diferenças é que quando nasce um bebê todos olham para a mãe sabendo que ela vai estar mais sensível, em período de adaptação. Já quando adotamos, ainda mais uma criança mais velha, não é assim. Me senti sozinha às vezes. A minha maior gratidão é ter meu marido que é fundamental em tudo, afinal ter três filhos requer muitas funções e a mãe também precisa de cuidados e apoio, ele sempre esteve muito perto e atento a tudo”.
Para a professora ser mãe é … “Amar incondicionalmente e empenhar-se, sem esquecer de si, para formar filhos íntegros, amorosos, colaborativos, autônomos e responsáveis. É prepará-los para alçarem seus próprios voos conscientes de suas escolhas e consequências”.



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