O ambiente institucional e algumas doenças que podem ser prevenidas por vacinas
Quando temos indivíduos convivendo em ambientes institucionalizados (ocupacionais, creches, escolas, quartéis, presídios, universidades, asilos, plataformas marítimas, e hoje até estruturas fora da atmosfera e outros), há um ambiente definido, com atividades obedecendo regras, e/ou procedimentos pré-estabelecidos, estas rotinas tem períodos que podem ser permanentes ou não.
A princípio notamos que os grupos mudam a faixa etária conforme a estrutura, podemos ter grupos de crianças, idosos e adultos jovens, fatores de risco nestes ambientes, incluem infecções respiratórias frequentes, aglomerações, dormitórios, refeitórios, contato íntimo, condições socio econômicas, e outros.
Costumes diferentes entre os elementos, e o contato diário ou eventual, com comunicantes, sejam eles familiares, colaboradores, etc estabelecem também outros fatores de risco, tanto para quem está dentro da instituição, como para quem entra e sai com frequência desta, exemplos, doenças de transmissão aérea, transmissão hídrica, fômites, a própria estrutura física (camas, banheiros, talheres, toalhas, roupas, aparelhos de uso comum, etc).
Doenças que podem ser prevenidas por vacinas, lembradas nestas situações;
Gripe – Pneumonia – Meningites – Hepatites – Sarampo – Rubéola – Varicela – Caxumba – Doenças sexualmente transmissíveis e outras
Lembrando que a partir do século XXI, novas vacinas contra doenças transmissíveis, foram sendo adicionadas, às rotinas para todas as faixas etárias, não somente as crianças, não podemos esquecer, que estas doenças também ocorrem em adultos e idosos, e estes não foram vacinados, simplesmente porque as vacinas ainda não existiam. Mas hoje elas já existem e estão a cada dia mais, sendo aprimoradas e melhor estudadas, portanto, cabe agora a outros especialistas médicos, não somente os pediatras, mas os geriatras, pneumologistas, intensivistas, reumatologistas, oncologistas, e médicos de família, dos viajantes, dos esportistas, das gestantes e até dos aventureiros, lembrar de revisar periodicamente as carteiras de vacinas destas pessoas. Afinal tétano, gripe, coqueluche, meningites, pneumonias, HPV e outras doenças necessitam de reforço periódico de acordo com situações específicas.
Os conviventes, ou seja, familiares, colaboradores próximos, cozinheiros, enfermagem, visitantes frequentes, devem também se vacinar periodicamente, para proteção não somente dos pacientes ou indivíduos institucionalizados, como da sociedade em geral que não está próxima.
Alguns ambientes que envolvem trabalho, lazer, e necessidades, envolvem cuidados especiais não farmacológicos e também uso de vacinas, exemplo, locais que pode ocorrer aglomerações como o transporte público, onde um contato por determinado tempo, assim como locais de alimentação e lazer, requerem cuidados, tão lembrados agora neste tempo de COVID 19.
Lembramos que a cada ano a influenza infecta em torno de 5 % dos adultos, porém nos ambientes institucionalizados, principalmente os enclausurados, a taxa de ataque pode chegar próximo dos 50% dos indivíduos. Neste caso os contactantes, mesmo que esporádicos, podem se tornar disseminadores importantes.