Ansiedade e adolescência: o que pensar sobre isso?

É muito comum observar esta liberdade de escolhas em jovens adolescentes, que precisam decidir qual o melhor curso, que carreira seguir, se acatam ou não os conselhos de amigos e familiares, dúvidas, enfim, este é o momento em que eles se questionam sobre esta fase da vida.
Toda mudança gera ansiedade, e não tomar decisões, não ter autonomia, é caminhar para uma vida vazia de sentido, a qual pode gerar sofrimento, por não levar a obter desafios, mas caminhar para tornar-se o não-ser.
Na verdade, cada vez que escolhemos alguma coisa importante, cada vez que temos um ganho, escolhemos também uma perda. E é preciso perder algo para arriscar obter novos desafios, ou então fica-se paralisado, fica-se na mesmice. Existe a ansiedade patológica onde o sujeito não consegue se mobilizar; por exemplo, pode ficar tão deprimido que não conseguelevantar-se da cama pela manhã e resolver suas tarefas diárias. Tem aquela pessoa tão ansiosa que chega agir de forma impulsiva, acarretando prejuízos em seus relacionamentos diversos, como no trabalho, por exemplo; e tem também o perfil ansioso de sentir mal físico, como palpitações, dores de cabeça, problemas gastrointestinais, dentre outros.
É comum observarmos isto em jovens que estão estudando e trabalhando ao mesmo tempo, pois estão levando um ritmo de vida mais intenso e às vezes podem se sentir cobrados e pressionados. A psicoterapia auxilia muito nesses casos, juntamente com uma alimentação saudável, sono adequado, favorecem em uma maior qualidade de vida, e quando for necessário, pode-se encaminhar também ao psiquiatra.
É preciso que os pais ou os responsáveis sempre estejam atentos aos comportamentos dos adolescentes, que não sejam negligentes aos cuidados e procurem ajuda, quando necessário, de profissionais da saúde mental, como psicólogos e, dependendo do caso, do psiquiatra. Os pais precisam receber apoio e orientações, e às vezes, buscar a própria terapia para equilíbrio do contexto familiar.
Uma das melhores intervenções a serem feitas é escutar o paciente que sofre e se angustia.
É importante que o terapeuta estabeleça um bom vínculo de confiança, busque ajuda profissional, cuide quem realmente importa, você!
